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Consagrados dos Pés Descalços

A consagração a Jesus Cristo pelas mãos da Virgem Maria




A consagração ou escravidão de amor a Jesus por Maria é uma devoção muito antiga, que remonta os primeiros séculos da Igreja. Com o passar do tempo, a consagração passou a ganhar novos elementos, como a criação de fórmulas e orações a Santíssima Virgem. Grandes santos, como Santo Agostinho, São Domingos, Santo Afonso Maria de Ligório, escreveram sobre Nossa Senhora e sua importância para a Igreja e para a vida dos cristãos. Esta evolução da devoção a Maria ganhou, com São Luís Maria Grignion de Montfort, um método de consagração.
Este método de consagração é a escravidão total a Maria, que é a entrega de tudo o que temos e somos nas mãos da Santíssima Virgem, para que possamos pertencer de modo mais perfeito a Jesus. Esta consagração, ou escravidão de amor a Nossa Senhora, tem como finalidade a união com Cristo e o crescimento na graça de Deus. A maior intimidade com Jesus, por Maria, nos ajuda a compreender os desígnios de Deus e cumprir a Sua vontade em nossa vida.
O Darlan, do Diário de um Jovem Católico, gravou uma série de vídeos que podem nos ajudar a conhecer essa consagração, e até viver ela. Assista logo embaixo os vídeos e conheça essa consagração.

De onde surgiu essa consagração?

O Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem foi escrito por São Luís Grignion de Montfort em 1712, e devido à grande força que esse escrito tem para levar as pessoas à verdadeira santidade foi fortemente combatido pelo inimigo infernal. O demônio quis verdadeiramente destruí-lo, mas Deus não permitiu, contudo, o inimigo escondeu este tratado durante cento e trinta anos. Tudo isso foi admiravelmente predito e escrito por São Luís, no próprio Tratado da Verdadeira Devoção onde narra: “Vejo animais frementes que se precipitam furiosos para destruir com seus dentes diabólicos este pequeno manuscrito e aquele de quem o Espírito Santo se serviu para compô-lo, ou ao menos para fazê-lo ficar escondido no silêncio de um baú a fim de que não apareça” (T.V.D. 112).

Eu expliquei um pouco sobre como surgiu essa consagração, dá uma olhadinha



Como posso fazer essa consagração?

Para fazer a consagração a Maria segundo a “Tratado da Verdadeira devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort, a primeira coisa a fazer é conhecer esse precioso livro, que é um método de consagração. O Santo escreveu este livro no final de sua vida. Neste livro, ele nos dá a conhecer a reflexão e a experiência que desenvolveu em seu apostolado de propagar esta devoção, levando muitos muitos a se consagrarem a Nossa Senhora.

Eu expliquei também como você pode estar fazendo essa consagração, lá no meu canal



Como posso viver essa consagração?

Como deve viver quem fez a consagração total a Jesus Cristo e a Santíssima Virgem Maria? Como deve ser o dia-a-dia do consagrado a Nossa Senhora? Eu expliquei e dei algumas dicas de como você pode estar vivendo essa consagração. Assis o vídeo logo abaixo.


Tem mais dúvidas sobre a consagração? Assista esses dois vídeos abaixo, e tire suas dúvidas

Dúvidas sobre a consagração - PARTE 1



Dúvidas sobre a consagração - PARTE 2





Fontes:
1. O que é a consagração a Nossa Senhora? - Canção Nova
2. Como fazer a consagração? - Canção Nova
3. Como viver a consagração? - Canção Nova
4. A Santa Escravidão - Arca de Maria
5. Canal Diário de um Jovem Católico
Por Darlan Marcelo

1. Em que a Consagração proposta por São Luis Maria Montfort se diferencia das demais consagrações a Santíssima Virgem?

A Consagração proposta por São Luis é uma Consagração total, da pessoa inteira, como fala na própria fórmula da consagração, em “corpo, alma, bens exteriores, bens interiores, valor das obras boas passadas, presentes e futuras.”
E aqui é importante esclarecer: o que é este valor das boas obras?
Segundo o próprio São Luis explica, é o valor espiritual de todas as nossas obras de virtude, que se dá em 3 aspectos:
– Valor meritório: aumenta o nosso grau de glória no céu..
– Valor satisfatório: diminui a nossa eventual pena no purgatório
– Valor impetratório: é o valor que podemos “aplicar”, oferecendo uma obra de virtude por uma intensão em particular. Por esta consagração, nós nos entregamos inteiros a Virgem, e inclusive entregamos o valor das nossas boas obras, nos despojando daquilo que seria um “direito” nosso, para que Ela possa dispor deste valor livremente, e usar da forma como for melhor.
Por exemplo: por esta consagração à Virgem pode usar o valor de uma boa obra nossa para converter uma pessoa do outro lado do mundo, que nem conhecemos, que só conheceremos no céu! A explicação deste ponto encontra-se nos números 121 a 125 do Tratado.

2. Isto significa que esta consagração é superior as outras formas de consagração a Virgem?

Não necessariamente, se em outra forma de Consagração a pessoa se consagra com a consciëncia e a intensão de, entregando-se totalmente, consagrar também os seus bens espirituais, como explicamos acima, mesmo que a fórmula desta outra forma de consagração não explicite isso.
O diferencial da forma proposta por São Luis Montfort é que a fórmula expressa isso claramente, e a leitura do livro, bem como os 30 dias de preparação que ele propõe, tem como objetivo preparar a alma para este ato de Consagração Total.

3. Isso significa que, fazendo a Consagração, eu poderei me prejudicar no sentido de sofrer mais no purgatório, por ter renunciado aos meus bens espirituais?

São Luís responde sobre isso claramente no Tratado (n. 133), e diz que não!
Que Nosso Senhor e Sua Santíssima Mãe são mais generosos neste e no outro mundo, com aqueles que mais generosos lhe forem nesta vida… Ou não confiamos na Justiça e na Misericórdia de Deus?
Como acontecerá isso, não sabemos, é um mistério!
Pois está é a renúncia do Evangelho: é renunciar é ganhar cem vezes mais (Mc 10, 28-31). É perder pra ganhar.
Mais do que uma renúncia, poderia-mos dizer, a Consagração é um investimento; é colocar nossos bens mais preciosos nas Mãos Daquela que sabe administrá-los melhor do que nós, porque é a Grande Tesoureira de Deus; é colocar nossos bens na Arca do Imaculado Coração de Maria.
Alguns sugerem que Deus e Sua Mãe usem os bens espirituais de um consagrado para beneficiar outros consagrados.
Assim, os bens espirituais entregues nas Mãos Imaculadas da Virgem Maria multiplicam o seu valor, e os bens de um consagrado podem beneficiar muitos outros consagrados, e todos aqueles que Deus desejar.

4. Isso significa que, tendo feito a Consagração, eu não poderei mais fazer pedidos a Deus e a Virgem?

Poderei, sim, é o que São Luis responde no Tratado (n. 132).
O que eu não poderei mais é oferecer o valor das minhas obras por uma intensão particular (ex: fazer um jejum por uma determinada intensão), pois o valor das minhas obras, no ato de Consagração, já foi oferecido a Virgem, para que Ela, que sabe adminsitrar melhor do que, disponha livremente deste valor, para usa-lo segundo o Seu Coração.
Já fazer pedidos, eu posso; e com mais confiança ainda: pois serão os pedidos de um súdito que, por amor, entregou todos os seus bens a Sua Amada Rainha, e pede com a confiança de quem sabe que conta com toda a benevolência Dela.
Obs: São Luis ainda garante que essa Consagração é compatível com o estado de vida de cada um, e por isso não prejudica os deveres de estado de cada vocação; por exemplo, de um sacerdote que, por dever ou outro motivo, deve oferecer a Santa Missa por alguma intensão particular; pois a Consagração deve ser feita segundo a Ordem de Deus e os deveres de estado de cada vocação (n. 124).

5. Em que sentido se dá a “escravidão” à Virgem Maria? Parece algo tão estranho este termo…

É “estranho” porque precisa ser compreendido em seu significado espiritual. Se dá no mesmo sentido que a Virgem disse ao Arcanjo São Gabriel na Anunciação: “Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em mim conforme a Tua Palavra.” (Lc 1,38) Se dá também no sentido do que Jesus viveu, como diz São Paulo aos Filipenses (F2, 7): “Aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de Escravo”.
São Luis mostra que naquela época não existia “servos / empregados” como existe hoje, e existia apenas escravo. A diferença é que o servo não depende totalmente do seu senhor, o escravo depende! A Virgem, em sua liberdade, é Escrava por Amor, porque quis se entregar inteiramente ao Serviço do Seu Amado, do Deus que Ela ama! Por esta consagração total, seguimos o exemplo da Virgem, nos entregando, por amor, para sermos “escravos de Jesus”, ou “escravos de Jesus por Maria”, ou ainda “escravos de Maria”. Todos estes termos estão corretos, diz São Luis, entendendo bem o seu significado.
E por esta Consagração, seguimos também o exemplo de Jesus, que se submeteu totalmente a Sua Santíssima Mãe quando se encarnou e foi gerado por Ela!
As referências para este assunto estão nos números 68 a 77 do Tratado, e do número 139 a 143.

6. Há alguma prática exterior obrigatória para que a Consagração se efetive?

Não há no Tratado nenhuma evidência que ateste isso.
Pelo contrário: São Luis fala no Tratado (n. 226) que a Consagração é essencialmente interior.
E que as práticas exteriores (oração do Rosário, do Magnificat, prática da penitência, trazer junto de si um sinal externo da Consagração, ingresso em movimentos marianos, preparação de 30 dias de oração antes da Consagração, etc) são recomendáveis, mas não são moralmente obrigatórias para um consagrado (pois não se faz nenhum voto, nesse sentido, ao se fazer a Consagração), nem são necessárias para que a consagração seja válida.
Até porque São Luis Montfort, que propõe todo este método de Consagração, não criou a Consagração, nem é um rito que ele insituiu; inclusive ele fala de muitos santos que viveram essa Consagração antes dele.
O que São Luis nos dá é um método para nos ensinar e ajudar a se preparar e a viver esta Consagração.

7. A Consagração implica em voto de celibato?

Não. São Luis deixa claro que a Consagração é um ato interior, e não menciona o celibato quando fala dos práticas exteriores recomendáveis.
A consagração do corpo, que a Consagração implica enquanto entrega total da pessoa, pode ser vivida pela virtude da castidade no estado de vida de cada um: os casados vivendo a sexualidade de acordo com o projeto de Deus, os não-casados vivendo na continência, os celibatários entregando-se inteiramente a Nosso Senhor e sua Mãe Santíssima no seu celibato (ver Catecismo da Igreja Católica, n. 2348-2356).

8. Sou muito pecador! Isso é motivo para não fazer a Consagração?

Não, senão ninguém se consagraria!
É exatamente o contrário: a Consagração Total nos ajuda a sermos santos!
O que São Luis fala que é necessário (n.99), neste sentido, é a firme resolução de evitar o pecado mortal, o esforço para evitar outros pecados e a busca de uma autêntica vida de oração, penitência e apostolado.
O que, de alguma forma, é obrigação de todo o cristão…

9. Existe alguma data específica para que a Consagração seja feita?

Não há evidencias disso no “Tratado”, mas o costume é que seja em uma data mariana.

10. Como são estes 30 dias de preparação?

São orações simples, mas como uma intensão profunda, que São Luis propõe que se faça durante 30 dias, renovando todos os anos quando se renova a Consagração, da seguinte forma (n. 227-233):
A lista das orações e os textos delas encontram-se no apêndice do “Tratado”, ao menos na ediçào das Vozes, com as traduções para o português; as orações podem ser rezadas em português):
– 12 dias preliminares pedindo o desapego do mundo, rezando a cada dia “Veni, Creator Spiritus” e “Ave Maris Stela”.
– 1ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento de si mesmo, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo” e “Ladainha de Nossa Senhora”.
– 2ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento da Virgem Maria, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela” e um Terço.
– 3ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento de Nosso Senhor, rezando a cada dia a “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela”, “Oração de Santo Agostinho”, “Ladainha do Ssmo. Nome de Jesus” e “Ladainha do Sagrado Coração de Jesus”.
11. No dia da Consagração, o que se faz?
Se comunga (estando devidamente preparado, evidentemente; recomenda-se inclusive a confissão no próprio dia, se possível), se escreve a fórmula da consagração (se encontra no final do Tratado, chamada “Consagração de si mesmo a Jesus Cristo, Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria”) e se assina, atestando a consagração interior.
Recomenda-se ainda que neste dia se faça alguma forma de penitência (n. 231-232).

12. Não li o “Tratado” ainda. Posso me Consagrar, ou iniciar os 30 dias de preparação, mesmo assim?

A nível geral, recomendamos que não se Consagre, e nem mesmo que se inicie os 30 dias de preparação sem a leitura completa do Tratado, pois como se poderá preparar bem para a Consagração, sem a conhecê-la bem?
Além do mais, a Consagração é feita uma vez na vida, e portanto, é importante que se faça com esta preparação.
Até porque a Consagração poderá ser feito em outro momento mais para adiante, após a leitura do livro.
Provavelmente organizaremos outros “arrastões” para a Consagração em grupos em outras datas; e a Consagração também pode ser feita de forma de isolada, em uma data à livre escolha da pessoa.
Assim, recomendamos que iniciem os 30 dias de preparação aqueles que completarem a leitura do Tratado.

13. Falhei em algum exercício prático nos 30 dias ou no dia da própria Consagração, ou então cometi algum pecado mortal durante a preparação. Devo desistir de me consagrar no dia que propus?

Recomendamos, a nível geral, que não desista, e faça consagração!
Pois como dissemos, ela é um ato interior, não depende necessariamente dos atos exteriores de preparação, o demônio odeia a consagração, e poderá se utilizar de um escrúpulo nosso em não ter cumprido 100% a preparação para nos tentar a desistir de fazer.
Por isso, recomendamos que não se desista por algumas falhas nesse sentido.
No caso de uma queda em pecado mortal, que haja, evidentemente, arrependimento e se busque a Confissão o mais rápido possível.
Por Darlan Marcelo

Entra ano, sai ano, a sanha abortista volta a fazer barulho. Com a aproximação do dia internacional da mulher, a esquerda se aproveita para disseminar sua sede por sangue em toda rede social. Textos falaciosos e argumentos enviesados se espalham por todos os cantos, muitas vezes sem um contraponto efetivo.
Infelizmente, como falta difusão de informações e formação adequada, muitas meninas acabam embarcado neste discurso, ignorando o quão nocivo é o aborto, até mesmo para a saúde feminina.
Por isso, para propagar os argumentos lógicos que espantam a falácia e o sofisma dos abortistas, é que ordenei 5 argumentos definitivos para encerrar e vencer um debate contra eles. É bem provável que eles não se convençam, porque a racionalidade não os interessa, mas não podemos abandonar àqueles que procuram respostas. Portanto, vamos a elas.

1. O argumento da vida humana 

“Não é vida humana, é só um amontoado de células”. Tudo é questão do que se pode provar. Aonde se inicia a vida humana? Em geral, um pró-vida crê que seja no momento da concepção, enquanto o abortista aposta em prazos mais longos, como após três meses de gestação. Ambas as perspectivas, e também algumas outras, possuem amparo científico. Isto é, não há um consenso indiscutível de em que momento se inicia a vida humana. Contudo, há um consenso científico que ANTES da concepção há vida, mas não humana.
Levando isso em conta, a única margem segura para que qualquer interrupção não seja POSSIVELMENTE um assassinato, é ANTES da concepção. Após, PODE SER um assassinato, e NINGUÉM pôde, até então, provar o contrário.
Deste modo, é absurdo requisitar que se permita, legalmente, o aborto. Se a vida humana é inegociável e tirá-la é inaceitável, o aborto em QUALQUER MOMENTO após a concepção não pode ser autorizado por se tratar de um assassinato em potencial. Autorizar o aborto após a concepção seria o Estado, sem qualquer evidência conclusiva, aceitar que se cometa algo que, a se verificar com o avanço científico, pode ser um verdadeiro genocídio. A atitude mais prudente, mais racional, no intuito de proteger a inegociabilidade da vida humana sob todas as possibilidades cabíveis, é a da não-legalização pós concepção. Não há nada que justifique o risco de uma legalização possivelmente assassina.
Este argumento deveria bastar, mas talvez o abortista não considere a vida humana tão inegociável assim. Neste caso o ideal seria denunciá-lo e cessar o debate imediatamente, por partirem de premissas distintas, entretanto é possível que seja necessário prosseguir o debate, de modo que me obrigo a partir para o segundo argumento.

2. O argumento bioético

“Mas se nascer, vai viver sob quais condições?” Sob as que construir ao longo da vida que lhe for proporcionada. Século passado o líder nazista Adolf Hitler adotou estudos eugênicos para embasar grande parte das atrocidades que cometeu contra a humanidade. Acreditando na superioridade racial de brancos arianos, característica majoritária entre o povo alemão, justificou o massacre de judeus e outros povos inferiores como modo de alcançar um modelo ideal de homem. A eugenia atribuía, por exemplo, a criminalidade à miscigenação. A segunda guerra mundial só foi possível porque Hitler acreditou que o valor da vida humana era inferior ao valor da humanidade ideal que almejava. Valia a pena matar para alcançar um mundo melhor.
Joseph Stalin, por sua vez, pensava o mesmo que o líder nazista, mas partindo de outros ideais. Para o líder comunista da União Soviética, o Estado socialista, comandado pela ditadura do proletariado, era o primeiro passo para uma sociedade igualitária e livre de explorações e propriedades. Assim como Hitler, Stalin matou milhões de pessoas em busca de um mundo melhor, ignorando a eugenia para levar em conta o materialismo histórico dialético, baseado nos escritos de Karl Marx e Engels, que anularam a figura de Deus e o sagrado da vida humana perante a utopia da sociedade perfeita.
Ambos achavam que a vida humana não era inegociável, e que matar uma vida humana em prol de um projeto teoricamente bem intencionado, justifica-se.
Neste argumento, não é possível convencer um abortista que adote qualquer uma dessas visões deliberadamente. A única resposta possível é o mais completo e absoluto desprezo. Contudo muita gente reproduz ideias muito parecidas por ignorância, e a estas é preciso deixar bem clara a relação entre o que dizem, e o que estes dois sanguinários disseram, e fizeram.
É o caso, por exemplo, daqueles que argumentam favorável ao aborto, apontando problemas e mazelas sociais. A mãe sem recursos financeiros; abandonada pelo pai; sem teto; sem fonte de alimentação; dependente química; etc, etc. São inúmeros os argumentos nesse sentido.
Todas, sem exceção, são críticas válidas ao estado de coisas em que vivemos. Realmente esses problemas existem e precisam ser resolvidos. Pessoalmente, considero todas essas mazelas de fundo moral, mas isso é outra história. Acontece que NENHUM desses argumentos justifica o POSSÍVEL assassinato de uma vida humana para “preservá-la” de algo. Histórias de redenção nas mais adversas condições são incontáveis.
Se o abortista tiver consciência que a vida humana é inegociável, basta apontar estes fatos para que ele não volte a repetir argumentos tão nefastos, sem perceber o quanto se assemelha a ideias repugnantes que nos deram uma pilha de corpos no século passado. Ainda assim, é possível que reste algumas dúvidas, e é por isso que partimos ao item 3.

3. O argumento do corpo

“Mas se temos a propriedade do nosso corpo, somos obrigadas a carregar nele algo que não queremos?”. É terrível ter de responder uma questão que presuma uma mãe que rejeita o filho, mas, como o mundo não é (e nunca será) perfeito, compreendo haver muitas coisas tristes que antecedem este ponto lamentável. Portanto, por mais doloroso que seja, isso acontece, e é preciso a hipótese seja contemplada.
Neste ponto, há duas perspectivas: uma que aceita que possa haver concepção indesejada (além dos óbvios casos de estupro) e outra que rejeita, reivindicando que em praticamente todas as concepções há a anuência implícita à concepção. Ambas negam o aborto. Vamos as duas, pela ordem.
Na concepção indesejada, temos o caso de uma mulher que manteve relações sexuais sem o desejo de engravidar. Ela estava ciente da possibilidade, mas não tem interesse em manter uma gestação. Como o corpo é dela, é legítimo que aborte, expulsando algo indesejável de dentro de seu corpo? Sob este prisma, em tese, a resposta seria sim. Se o corpo é propriedade da mulher e ela não quer carregar um bebê em seu ventre, pode expulsá-lo. Contudo, levando em conta o concluído no argumento 1, onde após a concepção a interrupção PODE SER um ASSASSINATO, e tendo em vista a consideração óbvia que nos leva a concluir que o ser indesejado POSSIVELMENTE — e supostamente, neste caso — é uma vida humana, com sua inegociabilidade tal qual a da mãe, chegamos ao entendimento que a mãe tem todo direito de interromper a gravidez, DESDE QUE este gesto não MATE a vida humana expulsada.
Até então, não tenho conhecimento de nenhuma máquina, aparelho ou estrutura que possibilite a manutenção da vida humana após a interrupção precoce da gravidez. O que nos leva a concluir, neste caso, que, em tese, a mãe poderia interromper a gravidez, desde que potencialmente não matasse o filho. Como isso ainda não é possível, qualquer gesto abortivo seria caracterizado como um atentado à vida do ser pós-concepção e, portanto, ainda que o corpo seja da mulher, este gesto não poderia ser permitido.
Na outra perspectiva, onde presumimos uma anuência implícita, temos a seguinte hipótese: A menos que a pessoa esteja comprovadamente alienada sobre como surgem os bebês, ela está consciente que, durante o ato sexual, há uma abertura para a possibilidade da fecundação do óvulo e da concepção. Ainda que seja utilizada camisinha, ou outro método contraceptivo, nenhum deles possui 100% de confiabilidade e isto é notório; ou seja, há uma anuência implícita à possibilidade, mesmo que essa anuência à possibilidade seja de apenas 0,00001%.
Portanto, seja qual for seu entendimento, ou a leitura de seu opositor no debate, não há, sob o ponto de vista do corpo, nenhuma justificativa realmente válida e lógica que justifique a legalização do aborto.
No entanto, mesmo chegando a este ponto e sabendo de todos os fatos expostos acima, seu adversário pode lembrar da ineficácia do combate a este crime, e é aí que partimos para o quarto argumento, entrando nos últimos dois, os mais simples.

4. O argumento da criminalização 

“Mas as mulheres continuarão a fazer aborto, só que ilegal”. Nessa linha, talvez seja uma boa legalizarmos o estupro e todos os demais crimes. A criminalização não ser efetiva em combater o aborto não é um fenômeno exclusivo deste crime. No Brasil, a criminalização não é efetiva em combater estupros, assaltos, tráfico, demais assassinatos e crimes em geral. Não é preciso usar muitos neurônios para perceber, e contrapor, o absurdo desta argumentação.
O aborto, assim como todos os crimes, tem sua segunda maior causa na impunidade, a primeira é a degradação moral. Se tivéssemos uma justiça rápida, eficiente e justa, que punisse efetivamente os crimes, de acordo com sua gravidade e circunstância, não teríamos tantos crimes no país. A certeza da impunidade é o maior propulsor do crime que temos, ao contrário do que alguns dizem, ao considerar a desigualdade social mais preponderante, quando este é apenas o terceiro fator.
Se o aborto PODE SER um assassinato e, por isso, é proibido; faz-se necessária uma fiscalização séria de clínicas clandestinas e de toda a rede pseudo-médica que lucra com esse ato hediondo.
É verdade que a criminalização não os impede, mas um rigor maior inibiria muitos casos e cessaria a facilitação gananciosa dos doutores açougueiros. O fim da impunidade salvaria muitas vidas.
A esta altura, sabendo que a ineficiência da criminalização é uma falácia sem precedente racional, e levando em conta a importância da punição, seu adversário poderá escorregar para a última hipótese, quando a mulher, sozinha e resoluta, decide abortar por conta própria, sem apoio algum, já que o cerco se fechou. Enfim, chegamos ao último argumento.

5. O argumento da saúde pública

“Aborto é caso de saúde pública”. Claro, sobretudo quando sabemos o quão mal faz às mulheres. Rememorando o primeiro argumento, podemos repetir que “tudo é questão do que se pode provar”. Há poucos estudos tão claros e amplamente documentos quanto os que dão conta dos malefícios físicos, psicológicos e emocionais do aborto na mulher.
Ainda que todos os itens anteriores fossem negados, e a mulher tivesse direito ao aborto, caso não desejasse a gravidez; mesmo assim elas teriam de lidar, após o ato, com todas as conseqüências nefastas que o aborto traz à saúde feminina.
Muitas vezes, o argumento da saúde pública, ignorando o sofrimento materno perante o aborto, alia-se ao item 2, levando em conta uma perspectiva de higiene social. Sem conseguir sanar problemas de saneamento básico, por exemplo, além de demais mazelas nas camadas mais pobres, o estimulo ao aborto passa a ser uma forma de controle de natalidade. Naturalmente, encontra-se aqui um problema de saúde pública junto a um problema social. Nada que justifique a flexibilização da vida humana, exceto para quem pensa como aqueles dois homens que vimos no mesmo item.
Tal como é impossível impedir ou monitorar um suicida resoluto, algumas mulheres, sob determinadas circunstâncias desesperadoras, continuarão a intentarem contra suas gravidezes e contra si mesmas, ainda que isoladas e sem amparo. Quem o faz, tem um grave problema que a perturba, sendo estes sociais, pessoais, físicos, psicológicos ou emocionais. Problema de saúde pública, ou problema, simplesmente, têm todas que recorrem a este fim para interromper uma gravidez.
Portanto militar pró-vida, não é apenas buscar salvar a vida do bebê. É também preservar e guardar a vida da mulher.
Neste dia 8, dia internacional das mulheres, não deixem que a ideia contrária prevaleça. Demonstremos quem realmente se importa com elas, eliminando a mentira esquerdo-feminista que pretende as enganar.
Espero que estes 5 argumentos possa te ajudar no debate e que, através dele, você possa salvar 2 vidas que sejam.
Uma não é possível, porque ao impedir um aborto, são duas pessoas que sobrevivem.
Via: O Reacionário
Por Darlan Marcelo
Hiroshima depois da bomba - Foto: Domínio público

Há 70 anos aconteceu a explosão da bomba atômica em Hiroshima, um dos episódios mais dramáticos na história da humanidade. No dia 6 de agosto de 1945, festa da Transfiguração, muito perto de onde caiu a bomba “Little Boy”, quatro sacerdotes jesuítas alemães sobreviveram a esta catástrofe e a radiação – que matou milhares de pessoas nos meses seguintes – não causou nenhum efeito neles. Esta história, documentada por historiadores e médicos, é conhecida como o Milagre de Hiroshima.

Os jesuítas Hugo Lassalle, superior no Japão, Hubert Schiffer, Wilhelm Kleinsorge e Hubert Cieslik, estavam na casa paroquial da Igreja jesuíta de Nossa Senhora da Assunção, em um dos poucos edifícios que resistiu à bomba. No momento da explosão, um dos jesuítas estava celebrando a Eucaristia, outro tomando café da manhã e o outros estavam nos arredores da paróquia.

Conforme escreveu o Pe. Hubert Cieslik em um jornal, somente sofreram pequenos ferimentos por causa de cristais quebrados, mas nenhum efeito da radiação, nenhuma perda de audição, nem qualquer outro dano.

Os médicos que atenderam os jesuítas, alguns dias após a explosão da bomba, lhes advertiram que a radiação recebida lhes causaria lesões graves, assim como doenças e inclusive uma morte prematura.

Mas, este prognóstico nunca aconteceu. Não desenvolveram nenhum transtorno e em 1976, exatamente 31 anos após a explosão da bomba, o Pe. Schiffer foi ao Congresso Eucarístico na Filadélfia, relatou sua história e disse que os quatro jesuítas ainda estavam vivos e sem nenhuma doença. Foram examinados por dezenas de doutores cerca de 200 vezes ao longo dos anos seguintes e nunca encontraram em seus corpos qualquer consequência da radiação.

Os quatro religiosos nunca duvidaram de que tinham gozado da proteção divina e, em particular, da Virgem: “Nós acreditamos que sobrevivemos porque estávamos vivendo a Mensagem de Fátima. Nós vivíamos e rezávamos o Rosário diariamente naquela casa”, explicaram.

O Pe. Schiffer escreveu “O Rosário de Hiroshima”, um livro por meio do qual relata tudo o que ele vivenciou.

Nos 70 anos da explosão atômica em Hiroshima, o Bispo de Niigata e Presidente da Cáritas Ásia, Dom Tarcisius Isao Kikuchi, difundiu uma mensagem na qual sublinha que o Japão pode contribuir à paz “não com novas armas, mas com suas atividades de nobreza e grande história no crescimento mundial, de maneira particular nas consideradas nações em via de desenvolvimento”.

O prelado acrescenta que “com esta contribuição ao desenvolvimento, que leva a pleno respeito e à realização da dignidade humana, seria muito apreciado e respeitado pela comunidade internacional”. Cada ano, entre os dias 5 e 15 de agosto, o país celebra uma Oração pela Paz.

Em Hiroshima e Nagasaki morreram cerca de 246 mil pessoas, a metade faleceu no momento do impacto e o resto das pessoas algumas semanas depois pelos efeitos da radiação. A bomba de Hiroshima coincidiu com a solenidade da Transfiguração do Senhor e a rendição do Japão ocorreu no dia 15 de agosto, solenidade da Assunção da Virgem Maria.
Por Darlan Marcelo

Foi em 1888, Ano Jubilar do Santo Padre Papa Leão XIII. Num dos altares da Basílica de São Pedro encontravam-se dois sacerdotes: um era prelado romano e cônego da Basílica Vaticana; o outro era o bispo duma diocese italiana, vindo a Roma para assistir às festas jubilares.
O prelado romano, que se dispunha para celebrar a missa, olhava inquieto ao redor, porque seu ajudante não aparecia. O Bispo, que estava ajoelhado ali perto, aproxima-se com grande simplicidade e diz:

– Permita-me, Monsenhor, que seja eu o ajudante de sua Missa?

– Não, Excelência, não o permitirei: não convém a um Bispo fazer de coroinha.

– Por que não? garanto-lhe que darei conta.

– Disso não duvido, Excelência; mas seria muita humilhação. Não, não o permitirei.

– Fique tranqüilo, meu amigo. Depressa ao altar; comece: Introíbo…

Dito isto, o Bispo ajoelha-se e o prelado teve que ceder. Assistido por seu novo ajudante, o prelado romano prosseguia a sua Missa, o celebrante se desfez em agradecimentos perante o Bispo.
Aquele pio e humilde ajudante, vinte anos mais velho que o prelado romano, era a glória da diocese de Mântua, D. José Sarto, o futuro Papa Pio X. (PS: hoje São Pio X)
(Tesouro de Exemplos, Ed. Vozes, 1953.P. Francisco Alves, C. SS. R.)

Via: Católicos Resistentes
Por Darlan Marcelo
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